Acompanhante Terapêutico: descubra tudo sobre a carreira que transforma vidas

A Psicologia oferece muitas possibilidades de atuação, e uma delas tem ganhado destaque nos últimos anos: o trabalho como Acompanhante Terapêutico (AT).
Essa é uma profissão que faz diferença na vida de quem precisa de apoio no dia a dia para desenvolver mais autonomia, segurança e qualidade de vida.
Se você pensa em seguir carreira na Psicologia e tem vontade de atuar de forma próxima às pessoas, principalmente em contextos de inclusão, saúde mental e educação, vale a pena conhecer melhor essa área.
Nos próximos tópicos, explico o que faz um Acompanhante Terapêutico, onde ele pode atuar, como iniciar a formação e por que essa carreira tem se mostrado tão importante. É só seguir a leitura!

O que é um Acompanhante Terapêutico (AT)?
O Acompanhante Terapêutico é o profissional, geralmente psicólogo, que acompanha uma pessoa fora do consultório — em casa, na escola, em passeios, no trabalho — para ajudar no desenvolvimento emocional, social e comportamental.
Esse acompanhamento é sempre planejado com base em objetivos terapêuticos para tratar síndromes e transtornos como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e outros.
Na prática, o AT é quem promove autonomia, incentiva a convivência social e contribui para que as estratégias desenvolvidas em terapia sejam colocadas em prática no dia a dia.
Uma atuação que representa apenas uma das muitas possibilidades dentro do que faz um psicólogo.
O que faz um Acompanhante Terapêutico?
O trabalho do AT varia bastante, dependendo do perfil e das necessidades da pessoa acompanhada. Entre as atividades mais comuns estão:
- Apoiar a interação social e o relacionamento com outras pessoas;
- Estimular a participação em atividades escolares, culturais e sociais;
- Orientar o paciente em tarefas do cotidiano;
- Observar comportamentos e registrar avanços e dificuldades;
- Atuar em parceria com outros psicólogos, educadores e familiares.
Tudo isso acontece em ambientes reais, respeitando o tempo e o contexto de cada pessoa.
Qual formação é necessária para ser um Acompanhante Terapêutico?
Atualmente, não existe uma regulamentação específica para essa profissão. No entanto, é essencial que o Acompanhante Terapêutico tenha preparo técnico e conhecimento sobre saúde mental, desenvolvimento humano e processos terapêuticos.
Profissionais de diversas áreas podem se tornar Acompanhantes Terapêuticos, incluindo aqueles com formação em áreas da saúde e educação, como Pedagogia, Terapia Ocupacional, Serviço Social e Psicologia. No entanto, a graduação em Psicologia é uma das escolhas mais recomendadas para quem deseja seguir essa carreira.
Além de abrir portas para diversas áreas de atuação, o curso proporciona uma formação completa, desenvolvendo competências técnicas, sensibilidade e responsabilidade para lidar com diferentes perfis e contextos.
Cursos de extensão e capacitações também são recomendados, especialmente se forem voltados ao acompanhamento de pessoas com autismo, transtornos mentais ou necessidades educacionais específicas.
Qual o salário de um Acompanhante Terapêutico?
A remuneração do Acompanhante Terapêutico varia conforme a região, a carga horária e o tipo de atendimento.
Em média, o valor mensal fica entre R$ 2.000 e R$ 3.000, podendo ultrapassar esse valor quando o trabalho exige maior dedicação ou especialização.
Muitos profissionais atuam de forma autônoma, o que permite certa flexibilidade na rotina, mas também exige organização na agenda e no relacionamento com as famílias e instituições envolvidas.
Quais as diferenças entre Acompanhante Terapêutico, Atendente Terapêutico e Assistente Terapêutico?
Apesar dos nomes parecidos, existem diferenças entre essas funções:
- Acompanhante Terapêutico: segue um plano terapêutico e atua no cotidiano da pessoa, em ambientes diversos.
- Atendente Terapêutico: trabalha principalmente em escolas, auxiliando alunos com deficiência ou transtornos do desenvolvimento.
- Assistente Terapêutico: atua mais próximo do terapeuta, muitas vezes dentro de clínicas ou instituições.
Todos esses profissionais contribuem para o cuidado e a inclusão, mas cada um tem foco diferente.
Como o Acompanhante Terapêutico auxilia pessoas com autismo?
O trabalho com pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) é uma das áreas mais conhecidas da atuação do AT. Nesse contexto, o profissional ajuda a:
- Melhorar a comunicação e as interações sociais;
- Reduzir comportamentos que dificultam a convivência;
- Adaptar a rotina para promover mais autonomia;
- Facilitar a participação em ambientes como escola e espaços públicos.
Esse acompanhamento é feito em parceria com a família e a equipe terapêutica, sempre respeitando o perfil e o ritmo de cada pessoa.
Como iniciar sua carreira como Acompanhante Terapêutico?
Tudo começa pela escolha da graduação. O curso de Psicologia é a base para quem quer atuar como AT, pois oferece conhecimento sobre desenvolvimento humano, psicopatologias, métodos de intervenção e ética profissional.
Durante a faculdade, é possível participar de estágios, grupos de estudo, projetos sociais e ligas acadêmicas que envolvem temas como inclusão, autismo e saúde mental.
Essas experiências ajudam a construir repertório, desenvolver habilidades e entender melhor como funciona a atuação no dia a dia.
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Além disso, a universidade é reconhecida pela qualidade de ensino e está entre as melhores do país. Isso faz toda a diferença para quem quer entrar no mercado com segurança e preparo.
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